sexta-feira, 3 de abril de 2009

PROPOSTA DO SOS PORTO FORMOSO À CMRG


5 comentários:

  1. Lisboa, 3 de Abril de 2009

    PROJECTO PARA A PRAIA DOS MOINHOS
    Independentemente da qualidade do projecto enquanto arquitectura, consideramos que a construção projectada para apoio balnear da Praia dos Moinhos apresenta um impacto excessivo e desnecessário naquela paisagem. Foi praticamente unânime entre os opositores deste projecto que o elemento de maior impacto da nova intervenção é o volume de escadas que avança sobre a praia. Para além de se afirmar como uma espécie de promontório de pedra serrada sobre a areia, este volume em conjunto com a rampa a poente parecem 'encanar' a ribeira, suscitando a infeliz imagem de um esgoto a céu aberto.
    Embora menos intrusiva, também a rampa Poente que remata os balneários declina na direcção do mar, avançando desnecessariamente sobre a areia.
    Relativamente aos materiais projectados, temos dúvidas sobre o acabamento da pedra serrada, que bem conhecemos e sabemos apresentar um acabamento demasiado artificial.
    Também não compreendemos porque é que se não recupera, nivelando e até redesenhando, a calçada existente no percurso da estrada à praia, ao invés de o repavimentar com basalto serrado e calçada à portuguesa separados por uma grelha inox.
    Por estas razões específicas, e outras mais gerais, a generalidade dos subscritores do SOS Porto Formoso não concorda com este projecto. No entanto, em consideração ao trabalho do arquitecto e ao facto da obra já estar em curso, exigimos o compromisso por parte da CMRG de uma reformulação do projecto. Assim, e partindo do princípio de que os balneários e as instalações do I.S.N. terão a menor altura possível, reduzindo assim o impacto da sua presença ao indispensável, é para nós essencial:
    1- Eliminar a escada, abrindo espaço para devolver o protagonismo ao deságuo da ribeira, que foi sempre o elemento que mais singulariza o percurso de acesso à Praia dos Moinhos. A escada poderá encostar-se ao muro a Poente, onde se encontra a actualmente uma rampa. No limite, e questionando as vantagens de uma escada face a uma rampa, poder-se-ia ainda considerar a hipótese de apenas deixar duas rampas, uma em cada extremidade do conjunto.
    2 - Encostar a rampa Nascente para Sul, contra os muros e terreno existente, de modo a avançar o mínimo sobre a areia. Num território onde a areia para uso balnear escasseia, consideramos prioritário não lhe diminuir a área de uso e vista.
    3 – Pavimentar o percurso que liga a estrada à praia (canada) utilizando a calçada original, redesenhando-a, onde necessário, e regularizando-a por forma a facilitar o acesso às cadeiras de rodas.
    4 – Bujardar a pedra de lavoura serrada que serve de revestimento à edificação.
    Seria ainda desejável que se considerasse a implantação de um novo acesso principal à Praia para o lado Poente, convenientemente dimensionado, ao longo da ribeira (preferencialmente em madeira) e com inserção junto da Ponte (e até mesmo, eventualmente, a instalação de outro acesso secundário, para Nascente, a partir da curva junto ao acesso ao parque de estacionamento existente.
    Com as alterações propostas o projecto não perderia coerência e a intervenção principal, excluindo os acessos alternativos, localizar-se-ia nos exactos limites entre a terra e a areia, minimizando a sua presença invasiva sobre esta.
    Acreditando na capacidade de diálogo da Câmara Municipal da Ribeira Grande e na oportunidade de ser pioneira no exercício de uma verdadeira democracia participada e que não se esgote no acto eleitoral, apresentámos propostas concretas, para além das emoções e dos afectos que, no entanto, confiamos como legítimos: a memória das paisagens onde fomos felizes é o principal argumento de todos os que subscreveram esta petição.

    Em nome do Movimento SOS Porto Formoso

    Filipe Machado Tavares

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  2. as mentiras de um presidente ditador

    mas na entrevista fala desses planos , e pelo que sei da lei o pooc tradúz um plano para a orla maritima , agora nos mapas desta camara existe lá plano de praias feito pela camara que foi intreduzido pela mesma , mas não está nos mapas da orla costeira da ilha ,






    acta da camara municipal da ribeira grande,30 de dezembro de 2008, RECITAR PARTE DA ACTA

    PLANO DE PRAIAS

    -O senhor vereador antonio pedro costa disse que foi anunciado que esta camara tinha um plano de praias e como tal, questionou o senhor presidente , a fim de saber de que plano se tratava .

    -Áquestão colocada, o senhor presidente respondeu de que a camara não desponha de nenhum plano de praias, tendo referido a existencia do POOC(plano de ornamento da orla costeira ) o qual é um instrumento de orientação para qualquer intervenção a realizar nas praias, tendo a camara utilizado o mesmo neste sentido, quer a nivel de projectos , quer a nivel de obra .

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  3. Até hoje, a CMRG nunca respondeu à proposta que fizemos!!! pedimos uma data para nos darem uma resposta e esta nunca foi concedida. nunca responderam ao email que enviamos. Consideramos esta atitude, completamente irresponsavel num sistema Politico que supostamente é DEMOCRÁTICO!

    A CMRG não nos dá ouvidos!
    A CMRG faz o que quer!
    O Presidente Ricardo Silva não faz audiências!

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  4. boa tarde , deixe aqui uma pergunta , alguem tem duvidas que esta pertição não vai a lado algum, alguem me sabe responder porquê , eu sei porquê mas respondeam vc

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  5. ricardo silva para a rua nunca devia ter ganho as eleicoes.so esta interessado no que nao devia os ribeiragrandenses gostao e deste tipo de presidente,ele nao tem vergonha na cara,ele nem se preocupa em acabar com o (paradise)trafico de droga,roubos etc...tou farto de viver na aldeia dos interesseiros

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